terça-feira, 23 de março de 2010

Não gineteia velhices quem nasceu para ser guri...


Vô Juvêncio...
Embora o corpo judiado pela impiedade dos anos, sob o chapeú a melena e semblante de veterano, mas tem a alma potranca a escramuçar vida fora,
risca paleta do destino com destreza nas esporas.
Sabedoria de homem feito, inquietude de menino, mescla certezas esperanças sem nunca perder o tino, com cismas de payador faz dos versos oferenda e os entrega ao Rio Grande como se fosse encomenda...
O tempo passa e não volta qual o gado pra charqueada, assim só olha pra trás quem na vida não foi nada, anda pexando a idade estribado no que há em si, não gineteia velhices quem nasceu para ser guri!

( Julio Saldanha)


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